INQUIETA
Minha alma está
inquieta,
onde encontro a paz,
Senhor,
o que faço para
arrancar de mim
a sensação de solidão
e desprezo?
Sinto que posso morrer
a qualquer
Momento de descuido,
estou sangrando,
Minha voz não mais se
escuta, grito,
Não adianta, meu peito
está explodindo
De amor, de dor de
saudade, estou só,
Não vejo mais a luz
que estava aqui,
Como uma vela, me
consumo até o fim,
O pavio está
encurtando, o físico se liquidando,
Como a cera derretida
não volta a ser a mesma
Cera, também eu não
sou a mesma, era uma
Pessoa sensata antes
de ti, tinha o poder
De decidir por mim,
podia ser ou não,
Hoje nem sei mais quem
sou, em vão.
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